A interpretação de Bjork é brilhante. Sua voz e seu carisma dão à personagem Selma uma profundidade e um espírito lúdico que facilmente acomete o público à uma familiaridade inevitável. A frieza e o distanciamento do diretor Lars Von Trier, já aqui comentado em Dogville, parece casar-se perfeitamente com o encanto da personagem representada por Bjork. A simplicidade dos fatos que se desenvolvem na narrativa e das pessoas que se apresentam em cena retratam uma realidade bucólica, porém, cruel. Esse é o ponto que Trier sempre insiste em seus filmes.
A grande questão do filme é: Pode-se ser inocente de um assassinato a sangue frio? Selma mata um policial, seu vizinho, após ir à casa dele pegar o dinheiro que ele havia roubado dela anteriormente. Envergonhado do que fez, ele pede para que ela o mate. Selma, confusa e sem plena visão do que ocorre, o mata com tiros, ao que me parece, e essa é uma interpretação muito particular, de misericórdia.
O dinheiro roubado pelo policial era fruto de anos de trabalho de Selma para pagar uma cirurgia para seu filho. A tal doença é incurável, mas Selma mantém em sua mente essa fantasia pagando com sua vida numa forca norte americana.
Um filme genial de Lars Von Trier. Qualidades humanas como a confiança e a sinceridade são colocadas em foco num cenário onde o “mal”, inerente das ações humanas, vitima os mais fracos.
Confira uma cena do filme:
3 comentários:
Bjork es una excelente artista, la peli creo que no muiestra más que la fortaleza femenina frente a las asdversidades de la vida :) saludos niño
Hey, Felipe, não poderia existir filme melhor para se postar neste 11/09. Filme belo e profundamente desesperador. Grande escolha! Abç e até, Lua-
blog legal..
to indo agora na locadora ver se acho esse filme...
até
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